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A MESA

Atualizado: 18 de jun. de 2023

“Uma bermuda jeans larga, caindo toda hora com uma mãozinha a segurando o tempo todo. Um pequeno inocente pulando Amarelinha e disputando comigo quem chega no céu primeiro. O corpinho sujinho, a roupinha também. Seu estado grita por socorro, por cuidado, por paternidade. Eu estava ali! Fui desafiado por ele, mas ganhar dele não era meu foco a não ser ganhar o seu coração. Ele estava de olho na amarelinha, na competição, mas eu estava de olho nele. Eu estava ali para ele e por ele pois o pai me enviou com esta missão”. Sim a missão do pai nos dá grandes oportunidades sem igual. Estar diariamente rodeado de gente pode ser muito cansativo mas é ali que eu devo estar. A missão tem cheiro de gente, muita gente… Devemos abrir os ferrolhos de nossas portas evangélicas, atravessar o portão religioso e anunciar o seu reino. Ir em direção aos que, por ora, ainda estão fora deste reino. Era isso que Jesus fazia. Penso que ele procurava as multidões, pois ali havia doenças, ignorância e perdição. E na sua mesa há cura ensino e salvação. Sua mesa sempre existiu para servir os povos. Na missão temos nos relacionado com vulneráveis, filhos gerados em lares sem perspectivas, famílias dilaceradas. Estamos enfrentando o poder das trevas dia a dia, “baixa Galileia” região da sombra da morte. A promiscuidade, a ganância, o materialismo e tantas outras obras da carne corroem como câncer a multidão. E os pequeninos se tornam reféns de tudo isso. Por isso estamos lá e acolá. Amenizando o sofrimento, semeando horas e dias melhores na vida deles. Implantando amor como o melhor antídoto para todo o mal que prolifera ferozmente sepultando sonhos. O amor é o remédio! Cabelos desgrenhados roupas impregnadas de cheiros desagradáveis e tantos descuidos nos lembram todos os dias que estamos na arena e que estamos na missão. Há uma guerra declarada! Os Reféns estão por todas as partes. Filhos prisioneiros choram sem lágrimas todos os dias e encarnados de pobres e pedintes sepultam em seus próprios peitos a possibilidade de serem reconhecidos como dignos e abençoados. A nossa mesa precisa ser mais estratégica e evangelistica, pois Deus nos deu o privilégio de replicar o céu na terra. Sim! Ali é o lugar do céu na terra de verdade. Nao nos cultos onde Ele já é entronizado. Anunciar a graça que salva e o amor que cura aos que perdidos e doentes estão. De um lado alguém que já conhece o Jesus Salvador e do outro alguém que precisa conhece-lo. Deus tem nos dado este presente! A missão é um privilégio. O pai enviando e confiando no filho e o filho orgulhoso falando do pai para os outros filhos que estão longe de casa. Há uma convocação santa! O pai quer reunir todos os seus filhos em sua mesa santa e próspera. O tempo está findando. O relógio não pára! Saiamos das nossas infindáveis festas e mesas particulares! A mesa deve ser propositalmente para todos. Há ainda muitos filhos para se assentarem conosco. O pai nos deu muitos convites para serem distribuidos aos seus muitos filhos. Ainda nao é a hora do descanso. A boda do Cordeiro ainda está por vir. Gastar a nossa vida é o propósito, sim fomos chamados para servir. Vamos assentar à mesa do banquete mas enquanto não chega este momento o pai nos envia para anunciarmos a grande festa. Ele nos envia às trevas para sermos a luz, os lugares mais sombrios clamam pelos filhos da luz. Os famintos do planeta clamam por um lugar à mesa do Senhor. O banquete é para todos. O pão deve ser repartido igualmente. Pai nosso Pão nosso Foi assim que Ele ensinou Foi assim que aprendemos. Devemos romper os grilhões dos nossos apriscos religiosos e morrermos fora do arraial como Ele fez! Abrir os portões dos nossos currais cheios de ovelhas gordas E corrermos o risco por Ele de sermos “enviados como ovelhas no meio de lobos”. A mesa na Bíblia não estava na sinagoga. Aliás as mesas do templo Ele virou todas elas. E nem estavam na casa dos apóstolos e do Mestre somente. Ela estava na casa do fariseu , na casa de Zaqueu, o chefe dos publicanos. Ela estava no monte, na multiplicação dos pães, no poço com a Samaritana. Na verdade a mesa era o pão vivo indo na direção dos famintos e não o pão dormido repartido entre os santos de domingo a domingo. As boas novas viraram boas nossas. Tudo que vemos limitadamente quando falamos de mesa é a comunidade santa, mas Deus vê as nações. O véu foi rasgado e o Cordeiro morreu fora do arraial. Os portões foram abertos para que saiamos com ele e sua casa fique cheia! Seus olhos percorrem toda a terra. Ele ouve o mudo e dialoga com o surdo pois sua mesa é para todos. A mesa está pronta e não faltam pão e vinho Contudo faltam muitos outros irmãos. Vamos remanejar a mesa Vamos seguir o dono da mesa?


Mauro Cruzeiro



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